A palavra fado vem do latim fatum, ou seja, "destino", é a mesma palavra que deu origem às palavras fada, fadario, e "correr o fado".
Provavelmente você já notou que o blog recebe sua visita com músicas. Algumas delas representam o Fado, que é um estilo musical tipicamente português.
Uma explicação popular para a origem do Fado de Lisboa remete para os cânticos dos Mouros, que permaneceram no bairro da Mouraria, na cidade de Lisboa após a reconquista Cristã. A dolência e a melancolia, bastante comuns no Fado, teriam sido herdadas daqueles cânticos. Porém, essa explicação é ingénua de uma perspectiva etnomusicológica, já que não existem registos do fado até ao início do século XIX. Outras teorias apontam para a origem do Fado no lundum, música dos escravos brasileiros que teria chegado até nós através dos marinheiros, em meados de 1820. Outra hipótese remete para os trovadores medievais cujas canções têm características que o fado conserva – as cantigas de amigo revelam semelhanças com alguns temas recorrentes do Fado de Lisboa, assim como as cantigas de amor possuem o romantismo do Fado de Coimbra. As críticas política e social, tão típicas do Fado, estão em evidência nas cantigas de escárnio e maldizer.
Geralmente o Fado é cantado por uma só pessoa (fadista) e acompanhado por guitarra clássica (nos meios fadistas denominada viola) e guitarra portuguesa. Os temas mais recorrentes passam pelo amor, a tragédia, as dificuldades da vida, e a saudade, daí que surge o seu tom triste e lamentoso. A ideia do destino (fatum) como uma força implacável que está para além da vontade humana é essencial para a compreensão deste estilo musical.
Exemplos de fadistas reconhecidos são Maria Severa, Amália Rodrigues, Carlos do Carmo, Carlos Ramos, Alfredo Marceneiro, Fernando Maurício, Hermínia Silva, Lucilia do Carmo, Maria Teresa de Noronha, Antonio Mourão, Rodrigo, Tristão de Silva e Maria Alice. Nas décadas de 80 e 90, novas gerações surgiram, se destacando Nuno da Câmara Pereira, Camané, Dulce Pontes, etc.
Provavelmente você já notou que o blog recebe sua visita com músicas. Algumas delas representam o Fado, que é um estilo musical tipicamente português.
Uma explicação popular para a origem do Fado de Lisboa remete para os cânticos dos Mouros, que permaneceram no bairro da Mouraria, na cidade de Lisboa após a reconquista Cristã. A dolência e a melancolia, bastante comuns no Fado, teriam sido herdadas daqueles cânticos. Porém, essa explicação é ingénua de uma perspectiva etnomusicológica, já que não existem registos do fado até ao início do século XIX. Outras teorias apontam para a origem do Fado no lundum, música dos escravos brasileiros que teria chegado até nós através dos marinheiros, em meados de 1820. Outra hipótese remete para os trovadores medievais cujas canções têm características que o fado conserva – as cantigas de amigo revelam semelhanças com alguns temas recorrentes do Fado de Lisboa, assim como as cantigas de amor possuem o romantismo do Fado de Coimbra. As críticas política e social, tão típicas do Fado, estão em evidência nas cantigas de escárnio e maldizer.
Geralmente o Fado é cantado por uma só pessoa (fadista) e acompanhado por guitarra clássica (nos meios fadistas denominada viola) e guitarra portuguesa. Os temas mais recorrentes passam pelo amor, a tragédia, as dificuldades da vida, e a saudade, daí que surge o seu tom triste e lamentoso. A ideia do destino (fatum) como uma força implacável que está para além da vontade humana é essencial para a compreensão deste estilo musical.
Exemplos de fadistas reconhecidos são Maria Severa, Amália Rodrigues, Carlos do Carmo, Carlos Ramos, Alfredo Marceneiro, Fernando Maurício, Hermínia Silva, Lucilia do Carmo, Maria Teresa de Noronha, Antonio Mourão, Rodrigo, Tristão de Silva e Maria Alice. Nas décadas de 80 e 90, novas gerações surgiram, se destacando Nuno da Câmara Pereira, Camané, Dulce Pontes, etc.
Excelente postagem, Aline.
ResponderExcluirMuito interessante!
Adorei..
;**